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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CULTURA, IDENTIDADE E PATRIMÔNIO: RE-CONHECENDO JAGUARÃO


 O presente trabalho tem como objetivo apresentar os primeiros relatos dos acadêmicos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, projeto do Governo Federal fincanciado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Neste sentido, os bolsistas apresentarão as primeiras impressões adquiridas através da iniciativa inserida em seus cotidianos, bem como as expectativas de desenvolvimento das atividades que promovam a Educação Patrimonial.
 Considerando que Jaguarão é uma cidade ao sul do Rio Grande do Sul, na fronteira do Brasil com o Uruguai, e que em maio do corrente ano comemorou o tombamento nacional do conjunto histórico e paisagístico do centro urbano, sendo o maior tombamento em número de exemplares protegidos do Estado. Neste contexto a prática docente desenvolvida pelos bolsistas PIBID tem a missão de sensibilizar e envolver a comunidade no exercício de cidadania e democratização das memórias coletivas.
             A escola selecionada para a aplicação do programa foi o Instituto Estadual de Educação Espírito Santo, e as turmas de atuação dos bolsistas foram escolhidas mediante observação prévia, sendo turmas de ensino médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) . A escola é a maior da cidade e é composta por alunos de todos os bairros e diferentes realidades sociais. Desse modo, essa comunidade escolar oportuniza a observação de uma variedade de experiências de vida, o que será favorável para formação docente e para a compreensão e valorização da diversidade cultural.
             Os primeiros encontros foram no sentido de conhecer as turmas e promover uma conversação para que os alunos colocassem suas noções de patrimônio, bem como suas vivências.  Muitos alunos resgataram personagens curiosos e populares que recentemente faleceram. Surgiram histórias de locais da cidade, lendas, festividades e memórias dos pais e avós. Este primeiro momento foi essencial para que os alunos, estimulados pelos bolsistas, compartilhassem os seus conhecimentos e suas experiências, reconhecendo-se como parte fundamental da sociedade em que vivem e como produtores da cultura local.
            Tendo em vista que as atividades em sala de aula começaram no mês de agosto e que terão durabilidade de dois anos, ainda não há resultados finais para serem apresentados. No entanto, há grandes expectativas por parte dos bolsistas e muito entusiasmo entre os estudantes, já que estão vivenciando uma proposta de dinâmicas interativas, não sendo meros receptores de conhecimento, e sim personagens ativos da História.




Por: Eleandro Vianna, Kênya Martins, Marcela de Liz, Michelle Pureza, Suelem Ribeiro e Thiara Gimenez.





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