O
presente trabalho tem como objetivo apresentar os primeiros relatos dos
acadêmicos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, projeto
do Governo Federal fincanciado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior). Neste sentido, os bolsistas apresentarão as
primeiras impressões adquiridas através da iniciativa inserida em seus
cotidianos, bem como as expectativas de desenvolvimento das atividades que
promovam a Educação Patrimonial.
Considerando que Jaguarão é uma cidade ao sul
do Rio Grande do Sul, na fronteira do Brasil com o Uruguai, e que em maio do
corrente ano comemorou o tombamento nacional do conjunto histórico e
paisagístico do centro urbano, sendo o maior tombamento em número de exemplares
protegidos do Estado. Neste contexto a prática docente desenvolvida pelos
bolsistas PIBID tem a missão de sensibilizar e envolver a comunidade no
exercício de cidadania e democratização das memórias coletivas.
A escola selecionada para a aplicação do
programa foi o Instituto Estadual de Educação Espírito Santo, e as turmas de
atuação dos bolsistas foram escolhidas mediante observação prévia, sendo turmas
de ensino médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos) . A escola é a maior da
cidade e é composta por alunos de todos os bairros e diferentes realidades
sociais. Desse modo, essa comunidade escolar oportuniza a observação de uma variedade
de experiências de vida, o que será favorável para formação docente e para a
compreensão e valorização da diversidade cultural.
Os primeiros encontros foram no sentido
de conhecer as turmas e promover uma conversação para que os alunos colocassem
suas noções de patrimônio, bem como suas vivências. Muitos
alunos resgataram personagens curiosos e populares que recentemente faleceram.
Surgiram histórias de locais da cidade, lendas, festividades e memórias dos
pais e avós. Este primeiro momento foi essencial para que os
alunos, estimulados pelos bolsistas, compartilhassem os seus conhecimentos e
suas experiências, reconhecendo-se como parte fundamental da sociedade em que
vivem e como produtores da cultura local.
Tendo em vista que as atividades em
sala de aula começaram no mês de agosto e que terão durabilidade de dois anos,
ainda não há resultados finais para serem apresentados. No entanto, há grandes
expectativas por parte dos bolsistas e muito entusiasmo entre os estudantes, já
que estão vivenciando uma proposta de dinâmicas interativas, não sendo meros
receptores de conhecimento, e sim personagens ativos da História.
Por: Eleandro Vianna, Kênya Martins, Marcela de Liz, Michelle Pureza, Suelem Ribeiro e Thiara Gimenez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário