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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

JAGUARÃO: CONHECENDO HISTÓRIAS A PARTIR DO PATRIMÔNIO.



Nosso trabalho tem como objetivo,  apresentar a educação patrimonial na cidade de Jaguarão-RS, para as turmas de 1° EJA e 2° ano de ensino médio do Instituto Estadual de Educação Espírito Santo, buscando incentivar as práticas de valorização e preservação através do conhecimento dos patrimônios locais.
O Município de Jaguarão, com cerca de 30.000 habitantes, localiza-se no extremo sul do país e faz fronteira com o Uruguai.  Possuindo mais de 800 prédios já catalogados na Prefeitura Municipal, é conhecida por suas construções que datam da metade do século XIX, na qual conservam vários estilos arquitetônicos.
Com a necessidade de transmitir não só o conhecimento, mas ensinar a valorizar os bens da cidade e no intuito de incentivar a docência, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- PIBID, financiado pela CAPES entra em ação nas escolas. O trabalho de educação patrimonial fará com que os alunos unam a teoria à prática, pois terão contato direto com sua herança cultural, aguçando o conhecimento crítico e apropriando-se do patrimônio, bem como constituindo o saber da preservação e o reconhecimento.
Segundo Rodrigues (1996, p.195), patrimônio histórico “é uma vertente particular da ação desenvolvida pelo poder público para a instituição da memória social” e atualmente o patrimônio tem se estendido a todos os lugares ou atividades culturais levados a cabo por grupos sociais.

A disciplina História utiliza o patrimônio para fornecer informações referentes ao passado de sociedades sobre as representações da memória coletiva, desenvolvendo o pensamento crítico e histórico dos alunos. Desta forma, o foco principal da educação patrimonial é ativar a memória e a percepção buscando a reconstrução da identidade, dentro das comunidades produtoras destes bens. Neste sentido, nosso primeiro passo foi buscar uma aproximação dos alunos com os bairros, iniciando com a visita a Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA, localizada no bairro Kennedy.  Incentivando o reconhecimento dos alunos sobre o patrimônio imaterial, organizamos uma oficina, a fim de identificarmos os conhecimentos prévios de cada aluno.
O projeto iniciou-se no mês de Agosto/2011, por isso está em processo de desenvolvimento, os primeiros resultados obtidos nos revelou o pouco conhecimento da comunidade sobre patrimônio imaterial. Conforme Lévi Strauss o patrimônio imaterial é o único que nasce, vive e morre, então para despertar o interesse dos alunos iremos aos bairros buscando histórias através de narrativas, mediando à importância de defender a imaterialidade dos bens patrimoniais. 

Por: Kênya Jessyca Martins de Paiva e Michelle Pureza de Lima.
Supervisor: Carlos José de Azevedo.
Orientadora: Ângela Ribeiro

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