Nosso trabalho tem como
objetivo, apresentar a educação
patrimonial na cidade de Jaguarão-RS, para as turmas de 1° EJA e 2° ano de
ensino médio do Instituto Estadual de Educação Espírito Santo, buscando
incentivar as práticas de valorização e preservação através do conhecimento dos
patrimônios locais.
O Município de Jaguarão, com
cerca de 30.000 habitantes, localiza-se
no extremo sul do país e faz fronteira com o Uruguai. Possuindo mais
de 800 prédios já catalogados na Prefeitura Municipal, é conhecida por suas construções que datam da metade do século XIX, na qual conservam vários
estilos arquitetônicos.
Com a necessidade de transmitir não só o
conhecimento, mas ensinar a valorizar os bens da cidade e no intuito de
incentivar a docência, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência- PIBID, financiado pela CAPES entra em ação nas escolas. O trabalho de
educação patrimonial fará com que os alunos unam a teoria à prática, pois terão
contato direto com sua herança cultural, aguçando o conhecimento crítico e
apropriando-se do patrimônio, bem como constituindo o saber da preservação e o
reconhecimento.
Segundo Rodrigues (1996, p.195), patrimônio histórico “é
uma vertente particular da ação desenvolvida pelo poder público para a
instituição da memória social” e atualmente o patrimônio tem se estendido a
todos os lugares ou atividades culturais levados a cabo
por grupos sociais.
A disciplina História utiliza o patrimônio para fornecer
informações referentes ao passado de sociedades sobre as representações da
memória coletiva, desenvolvendo o pensamento crítico e histórico dos alunos. Desta forma, o foco principal da educação
patrimonial é ativar a memória e a percepção buscando a reconstrução da
identidade, dentro das comunidades produtoras destes bens. Neste sentido, nosso
primeiro passo foi buscar uma aproximação dos alunos com os bairros, iniciando
com a visita a Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA, localizada no bairro
Kennedy. Incentivando o reconhecimento
dos alunos sobre o patrimônio imaterial, organizamos uma oficina, a fim de
identificarmos os conhecimentos prévios de cada aluno.
O projeto iniciou-se no mês de Agosto/2011, por isso
está em processo de desenvolvimento, os primeiros resultados obtidos nos
revelou o pouco conhecimento da comunidade sobre patrimônio imaterial. Conforme
Lévi Strauss o patrimônio imaterial é o único que nasce, vive e morre, então
para despertar o interesse dos alunos iremos aos bairros buscando histórias
através de narrativas, mediando à importância de defender a imaterialidade dos
bens patrimoniais.
Por: Kênya Jessyca Martins de Paiva e Michelle Pureza de Lima.
Supervisor: Carlos José de Azevedo.
Orientadora: Ângela Ribeiro
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