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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

PIBIDIANOS APRESENTAM TRABALHOS NO SIEPE 2012



O Salão Internacional de Ensino Pesquisa e Extensão (SIEPE) é um evento que envolve pesquisadores, servidores, acadêmicos, professores e profissionais da educação. Em 2012, o SIEPE está na sua quarta edição e será sediado pelo Campus Bagé da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) nos dias 26, 27 e 28 de novembro. A diversidade dos sujeitos que se desenvolvem ao elaborarem as grandes áreas do conhecimento partilharão seus trabalhos e projetos, fruto de suas experiências de extensão, pesquisa e ensino. Neste ano, o encontro teve como tema central "Compartilhe Saberes, vivencie Experiências e almeje Sustentabilidade".
Os pibidianos estiveram presentes, apresentando trabalhos nos três eixos, bem como oficinas, buscando assim compartilhar suas pesquisas e conhecimentos. O evento foi um espaço de interação e de diálogo não apenas com estudantes da Unipampa como também com discentes de outras instituições de ensino. Além disso, um dos integrantes do nosso grupo, Edson Sousa, teve seu trabalho na área das ciências humanas premiado. Este prêmio traduz o quanto o Pibid História “Educação Patrimonial” está crescendo e se fortalecendo, nós integrantes estamos muito felizes em saber que o trabalho do grupo está ganhando reconhecimento.
Por isso, Parabenizamos ao Edson, à nossa Coordenadora Juliane Serres e a todos nós pelo ótimo trabalho que estamos fazendo!

Abaixo segue a relação dos trabalhos e oficinas apresentados:
Autores: Edson Sousa Lucas de Araujo; Pereira, K.C. ; Cunha, C.O.P.; Serres, J.C.P.; Teixeira, C.

Autores: Michelle Pureza de Lima; Josi Tormam; Suellen Dias Tourança Ribeiro ; Patrícia Virginia Padula Medeiros ; Juliane Serres; Carlos José Azevedo

Autores: KENYA JESSYCA MARTINS DE PAIVA; Kênya Jessyca Martins de Paiva ; Michelle de Lima Pureza; Milena Rosa Araujo Ogawa; Juliane Conceição Primon Serres; Carlos José Azevedo Machado

Autores: Eleandro Viana da Rosa; Raniere de Oliveira Santos Dourado; Juliane Conceição Primon Serres

Oficinas:

-Arte é educação: uma possibilidade de ensino/aprendizagem através da experiência teatral
Ministrantes: Kênya Jessyca Martins de Paiva; Luis Eduardo Alimena Pinho; Milena Rosa Araújo Ogawa; 
Responsável: Juliane Conceição Primon Serres
Contato: kenya.paiva@hotmail.com; julianeserres@gmail.com
Ministrante: Marcela de Liz; Josias de Oliveira Peixoto Junior
Responsável: Juliane Conceição Primon Serres
Contato: marceladeliz@gmail.com; julianeserres@gmail.com


Resumos dos trabalhos apresentados no SIEPE:

Cultura, saúde e política no século XIX: possibilidades de ensino sobre a construção e o reconhecimento do patrimônio na cidade de Jaguarão - RS

Autores: [A]Edson Sousa Lucas de Araujo (edsonsousa88@hotmail.com); [1]Pereira, K.C. (kah_cp@hotmail.com); [2]Cunha, C.O.P. (carlos-opc@hotmail.com); [O]Serres, J.C.P. (julianeserres@gmail.com); [C]Teixeira, C. (caca_0202@hotmail.com)


Resumo:
O presente trabalho está inserido no Programa de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), subprojeto História - Educação Patrimonial. Esse programa atua na cidade de Jaguarão desde ano de 2010 e trabalha no Instituto Estadual de Educação Espírito Santo (IEEES) com os níveis fundamental, médio e educação para jovens e adultos (EJA). Para nortear o projeto, foi realizado um questionário junto aos alunos, no qual, em uma das perguntas pedia-se para que fossem citados três bens patrimoniais da cidade. Após esse levantamento, foram realizadas dez pesquisas históricas sobre os diferentes bens elencados nas primeiras colocações, que serviram como base para o desenvolvimento das intervenções na escola. O trabalho no IEEES tem por objetivo utilizar o patrimônio local como instrumento para o ensino de história, valorizando a história da cidade, transpondo as visões históricas do macro (história do Brasil), utilizadas usualmente, para o micro (história de Jaguarão), fazendo com que os estudantes se reconheçam como agentes ativos dos processos históricos. Outra preocupação do projeto é trabalhar a preservação da memória local, no sentido de conscientizar os alunos para as potencialidades patrimoniais do município, compartilhando esses bens com a população local. Para apresentação do presente trabalho, foi esolhida uma atividade realizada em conjunto por três bolsistas, cada um responsável pela pesquisa de um dos bens elencados pelos alunos. A proposta consistiu na inter-relação dos bens, com o intuito de ampliar as noções de tempo e espaço, que são tarefas do ensino de história, conciliando-as com o nosso eixo temático que é o patrimônio. A metodologia aplicada na realização do trabalho consiste em aulas planejadas entre os bolsistas e os supervisores da escola, integrando o conteúdo dado em sala de aula, a história local e os bens levantados na pesquisa quantitativa. Os bens utilizados para a construção desse trabalho são: o Museu Dr. Carlos Barbosa Gonçalves, a Santa Casa de Caridade de Jaguarão e o Teatro Esperança. Ambos os bens são fruto de um momento de efervescência cultural, econômica, política e social que acometiam o Brasil como um todo, não sendo diferente na cidade de Jaguarão. Esse momento é fruto do processo de transição que levou a proclamação da República. Durante o século XIX, começaram a acontecer uma série de mudanças no Brasil, que muito antes de 1889, já davam sinais do que estava por vir. Diversos movimentos como as associações de escravos, as formações dos partidos republicanos, o surgimento das Santas Casas, de espaços culturais, como os teatros, e uma série de outros indicativos, apontavam os rumos que a nossa sociedade iria almejar futuramente. A cidade de Jaguarão também sofreu os reflexos desse período, principalmente pelo fato de sua econômica estar a todo vapor no período. Os bens apontados acima são resultado dessa série de transformações, que não só podem, como devem, ser relacionados entre si, para a aproximação dos alunos com a história local e com o patrimônio, construindo assim, uma visão histórica mais ampla mais próxima da sua realidade.

A importância da Educação Patrimonial no ambiente escolar
Autores: [A]Michelle Pureza de Lima (chellygdt@hotmail.com); [1]Josi Tormam (josi_tormam_jag@hotmail.com); [2]Suellen Dias Tourança Ribeiro (sukinha_ribeiro@hotmail.com); [3]Patrícia Virginia Padula Medeiros (patricia_vpm@hotmail.com); [O]Juliane Serres (julianeserres@hotmail.com); [C]Carlos José Azevedo (cjmaninho@gmail.com)

Resumo:
O patrimônio é um tema em voga na contemporaneidade. Em Jaguarão, muito se fala sobre o patrimônio, uma vez que a cidade teve seu conjunto arquitetônico tombado em 2010 pelo IPHAN. Porém, percebemos que esse assunto é ainda desconhecido para a maioria da comunidade, inclusive escolar.  Nesse sentido ressaltamos a importância da educação patrimonial no processo educacional, como estimuladora de práticas para preservação e valorização do patrimônio cultural. Este trabalho é fruto de nossa experiência no PIBID (Programa Institucional de Iniciação a Docência), que tem ênfase em educação patrimonial. Onde aplicamos um questionário aos alunos de Ensino Médio e EJA, com perguntas referentes ao patrimônio local/Jaguarão. A partir dos resultados notamos que os jovens entendem por patrimônio algo antigo, levando em conta os discursos que são reforçados pela elite, referindo - se a elite como quem pode impor as decisões para uma sociedade estabelecendo o que é importante para ser enaltecido. Nosso objetivo é salientar como a educação patrimonial se faz necessária no currículo escolar, desde as séries iniciais, pois o aluno/sociedade conseguirá assim, auxiliar na construção de uma sociedade mais participativa, no que se refere às questões patrimoniais da sua cidade bem como entender que também é um agente produtor da história. A metodologia para a educação patrimonial pode ser aplicada de várias formas, no nosso caso no ambiente escolar, trabalhamos com a aplicação de um questionário aos alunos, logo após, obtidos o resultados realizamos uma pesquisa sobre os bens que foram citados com maior interesse.  A partir disso entramos em sala de aula, no ensino fundamental nas turmas de 6ª séries, com a intenção de despertar, num primeiro contato, a curiosidade dos alunos com relação ao tema. Em sala de aula percebemos que quando indagados sobre o assunto, os alunos se mostram bastante interessados, porém a maioria não possui maiores entendimentos sobre o tema, usamos slides de Power Point, dinâmicas, visitas, entrevistas, numa forma de aproximar e apropriar o aluno do seu patrimônio e da história da cidade. Os resultados são percebidos a cada intervenção e relatos dos alunos em conversas, nas quais eles conseguem compreender o contexto da cidade quando as edificações - hoje consideradas bens - foram construídas e o porquê hoje estes bens são considerados patrimônio, bem como e sua importância para a cidade. Considerando que o trabalho esta em andamento observou-se que a educação patrimonial colabora na formação não só dos alunos, mas dos professores, fazendo com que se tornem sujeitos conscientes e atentos nas questões ligadas ao meio onde vivem. 

Iniciação à docência: a educação patrimonial no município de Jaguarão/RS
Autores: [A]KENYA JESSYCA MARTINS DE PAIVA (kenya.paiva@hotmail.com); [1]Kênya Jessyca Martins de Paiva (kenya.paiva@hotmail); [2]Michelle de Lima Pureza (michellepurezadelima@hotmail.com); [3]Milena Rosa Araujo Ogawa (milena_ogawa@yahoo.com.br); [O]Juliane Conceição Primon Serres (julianeserres@gmail.com); [C]Carlos José Azevedo Machado (cjmaninho@gmail.com)


Resumo:
Nosso trabalho tem como objetivo, fomentar questões patrimoniais do município Jaguarão-RS, nas turmas de 1° EJA e 2° ano de Ensino Médio do Instituto Estadual de Educação Espírito Santo. Com a necessidade de incentivar a docência, dialogando sobre a valorização dos bens da cidade, nós bolsistas do PIBID- financiado pela CAPES - entramos em ação nas escolas. Através da disciplina História utilizamos o patrimônio para fornecer informações referentes ao passado/presente das sociedades, representadas pela memória coletiva, pretendemos assim desenvolver o pensamento crítico e histórico dos alunos. A metodologia utilizada na construção do conhecimento se deu primeiramente, através de questionários visando compreender os sentimentos de cada aluno e seus conhecimentos a cerca do tema: Patrimônio. Logo após, focamos num diálogo sobre o significado da palavra Cultura, já que muitos alunos no questionário evitaram responder esta pergunta e ainda interrogaram-nos sobre seu sentido. Além disso, as aulas foram compostas por variadas dinâmicas, amostra de vídeos sobre patrimônios brasileiros e locais, visita à Unipampa e ao Cine Regente. Com o intuito de obter uma parcial dos resultados alcançados, provocamos intensamente um debate sobre o sentido do patrimônio, pedindo aos alunos que respondessem questões referentes ao patrimônio estudado até o momento. Realizamos as intervenções no segundo semestre de 2011, mas foi nesse ano que compreendemos os frutos, já que aplicamos um questionário com perguntas referentes ao patrimônio de Jaguarão em todas as turmas de Ensino Médio e EJA e para nossa motivação, os resultados obtidos foram satisfatórios comparados com as turmas que não tiveram ações do PIBID. Nesse sentido, reforçamos a importância de trabalhar com a educação patrimonial na escola, não só nas séries finais, mas a partir da Educação básica, momento em que a criança está desenvolvendo sua aptidão crítica e compreensão do espaço/tempo em que vive reconhecendo-se como produtora dessa história.

A Enfermaria Militar de Jaguarão – um bem patrimonial em debate
Autores: [A]Eleandro Viana da Rosa (eleandroviana@gmail.com); [1]Raniere de Oliveira Santos Dourado (raniere.dourado@hotmail.com); [O]Juliane Conceição Primon Serres (julianeserres@gmail.com)
Resumo: Compreendendo a pesquisa como parte da atividade docente, uma das ações realizadas no Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) realizou-se por meio da pesquisa sobre um bem patrimonial específico da cidade de Jaguarão, a Enfermaria Militar. A proposta apresentada no subprojeto História-Educação Patrimonial era conhecer o bem edificado, compreender seus significados e discutir seus usos, junto aos alunos do Instituto Estadual de Educação Espírito Santo (IEEES).  O tema é de grande interesse, uma vez que, a antiga enfermaria, construída em 1883, em breve será convertida no Centro de Interpretação do Pampa.             O tema foi pesquisado por meio de fontes primárias, como jornais, documentos históricos, fotografias, bibliografia, sites e diálogos com a comunidade. O presente trabalho pretende relatar a experiência em sala de aula na abordagem do tema. Primeiramente as aulas foram ministradas de forma dialogada para conhecer a realidade dos alunos, sua relação com a idade, os bens da cidade, seus conhecimentos prévios sobre o bem em questão. Utilizando o conhecimento dos educandos, em seguida passamos a trabalhar temas mais específicos que envolvem noções de patrimônio, tombamento, usos, monumentos históricos e artísticos, diretrizes do IPHAN, entre outros. Desta aproximação inicial, podemos perceber que, os alunos atribuem grande importância ao patrimônio local, como algo presente em suas vidas, ao mesmo tempo, sentem vontade conhecer mais sobre a história da própria cidade, para realmente entenderem os sentidos do patrimônio. A educação patrimonial na Escola pode colaborar para essa aproximação.
  [1] Graduando em História e Bolsista PIBID – Universidade Federal do Pampa - Autor [2] Graduando em História e Bolsista PIBID – Universidade Federal do Pampa - Co-autor. [3] Prof. Dra. História – Universidade Federal do Pampa - Orientadora

Oficinas:
-Arte é educação: uma possibilidade de ensino/aprendizagem através da experiência teatral
Ministrantes: Kênya Jessyca Martins de Paiva; Luis Eduardo Alimena Pinho; Milena Rosa Araújo Ogawa; 
Responsável: Juliane Conceição Primon Serres
Contato: kenya.paiva@hotmail.com; julianeserres@gmail.com
Resumo: A história busca compreender os processos e comportamentos humanos para construir uma narrativa histórica que servirá para a compreensão dos processos pelos quais o homem passa. A arte também se concretiza através de obras e ações humanas focadas em diversas épocas e em variados aspectos sociais. O fazer artístico comunica e expressa sentimentos e pensamentos, da mesma forma é o professor que se utiliza de formas interativas para se comunicar com os alunos, tecendo uma rede de relações que ajudará na prática de ensino e aprendizagem. Com base em Stanislavisky e Augusto Boal, nessa oficina provocaremos questões enfatizando a arte teatral como prática educativa por si só, ressaltando que o termo teatro comporta variadas tendências e também práticas cabíveis de inserção no desenvolvimento escolar. Esta se concentrará em três momentos: as origens do teatro, os seus usos para a educação e por fim, lançaremos a ideia de realizarmos esquetes utilizando poemas de Shakespeare, Fernando Pessoa e Gil Vicente, bem como uma composição coletiva com a temática a ser decidida entre o grupo. A prática proporcionará a oportunidade de momentos que envolvam trocas entre o fazer e o ensinar, contribuindo para o autoconhecimento, desinibição, socialização, construção da cooperação, respeito e cuidado.
Ministrante: Marcela de Liz; Josias de Oliveira Peixoto Junior
Responsável: Juliane Conceição Primon Serres
Contato: marceladeliz@gmail.com; julianeserres@gmail.com
Resumo: Neste trabalho procuramos abordar a temática do patrimônio através de alguns aspectos históricos, simbólicos e culturais da Praça Dr. Alcides Marques, localizada na cidade de Jaguarão, município ao sul do Rio Grande do sul na fronteira com o Uruguai. Durante toda a sua trajetória a praça passou por diversas modificações em seu espaço. Além das transformações na sua estrutura e na forma com que era utilizada, foram nela colocados diversos bustos e monumentos que procuram caracterizar a cidade, dando voz a um discurso hegemônico de grandes feitos, de heróis. Esses monumentos, para além de homenagear esses sujeitos, procuram evidenciar alguns acontecimentos e narrativas que compõe a identidade dos cidadãos jaguarenses. Para compreender a representatividade desses bustos e monumentos e a função da praça enquanto um espaço histórico produzido pelo homem e reflexo da sociedade (ou da forma com que aqueles que possuem o poder querem a representar).Iniciamos com uma breve narrativa sobre o surgimento e a construção da praça com o povoamento português e a fundação da vila militar, como esta praça se constituiu ao longo do tempo. Em um segundo momento, pretendemos trabalhar especificamente com a representatividade dos monumentos e os discursos que os legitimam, para tal atividade faremos uso de slides e apresentaremos um vídeo. Como esse espaço se encontra atualmente e qual seu grau de importância para a sociedade local?Será que as novas gerações se reconhecem enquanto pertencentes dessas memórias?Ou esses bustos permanecem esquecidos na praça como símbolo de uma época que já não nos pertence mais? Muitos traços permaneceram outros foram modificados. Mas a praça não deve ser vista como um lugar do passado, ela é um espaço do presente, onde a todo o momento a história está sendo constituída e transmitida em diferentes visões, épocas e modelos. E finalmente, a proposta de prática é que cada ouvinte da oficina possa moldar em argila, ou desenhar no papel algo que considera seu patrimônio e que gostaria de deixar para a posteridade. Cada monumento será colocado na maquete da praça. Acreditamos que com essa atividade os ouvintes possam definir o que entendem por patrimônio e perceber como o patrimônio está presente em nossa vida, nas palavras e na forma com que são ditas, nos contos de nossos avós, nas edificações e para além do cimento e cal, estão presentes na história, nos sentimentos e nas memórias de cada um.


Link do Siepe para maiores informações do evento: http://www13.unipampa.edu.br/siepe/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=53

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