Intervenção na turma
8º Etapa EJA
Bolsistas ID: Carlos
Pacheco e Kênya Martins
Esta intervenção na turma da 8ª etapa
EJA, foi realizada em conjunto com as colegas Suellen e Patricia. Antes as
turmas eram separadas, havia a turma 8ª A e a 8ª B, mas com a evasão de alguns
alunos, a direção da escola resolveu unir as turmas, tornando-as uma só.
Considerando que cada dupla do pibid trabalhava numa turma, tivemos que
repensar as práticas.
No primeiro momento, fizemos uma
saída de campo para conhecer a Unipampa, levamos ambas as turmas, os alunos
adoraram e puderam conhecer um pouco do funcionamento de uma universidade
federal, ouviram relatos dos professores de Letras, Pedagogia e História, bem
como dos funcionários da Biblioteca, da Segurança e da Limpeza. Levamos quase
uma hora apresentando a Unipampa, os alunos estavam fervorosos para saber tudo,
questionaram acerca das disciplinas, a quantidade de leitura submetida aos
alunos, sobre as bolsas de permanência e assistência estudantil, entre outras
perguntas. No término da visita provocamo-los sobre as diferenças entre a
escola IEEES e esta instituição de ensino. Geramos um curto, mas fundamental
debate.
Na escada em frente a Unipampa |
Ao voltarmos para a escola, esperamos
a Suellen e a Patricia se despedirem dos alunos (esta era a última intervenção
delas) e conseguimos mais um período com a professora de Espanhol e então
apresentamos um curta que traz abordagem sobre a Cultura. Consistia numa série
de pessoas de vários países, respondendo perguntas como “O que é e quem tem
cultura”. Seguido do vídeo conversamos com eles e questionamos sobre esta
última pergunta.
Aproveitamos o gancho para reiterar
aspectos que caracterizam as discussões políticas sobre o patrimônio. Deixamos
que eles fizessem reflexões sobre a real importância do patrimônio jaguarense e
de quem era tal patrimônio. Finalmente partimos para a prática, convidamos os
alunos para fazer uma roda no pátio da escola e deixamos a cargo de um deles,
organizar a roda. Com os alunos a postos, colocamos no chão vários objetos e
pedimos a eles que pegassem um e fizessem reflexões sobre a representatividade
dele em sua vida. A dinâmica durou todo o período, foi muito divertida, rimos e
conhecemos um pouco da história de vida dos nossos alunos e também dos alunos
que foram da Suellen e Patricia.
Foi uma surpresa que por fim rendeu
bons resultados, trabalhamos com a improvisação, pois não sabíamos que a
quantidade de alunos iria redobrar nesta intervenção. A dinâmica nos permitiu conhecer outras
experiências, desenvolver a capacidade de comunicação e o prazer de ouvir o
outro. Tudo isso, desperta o cuidado, respeito e socialização de vivências que
fazem parte do nosso intuito como educador e que envolvem o que nós entendemos
por patrimônio cultural.
Bibliografia utilizada:
CUCHE, Denys. A noção de cultura nas
ciências sociais. Bauru: EDUSC, 1999.
GRUNBERG, Evelina. Manual de
atividades práticas de educação patrimonial. Brasília/DF: IPHAN, 2007.
LARAIA, Roque de
Barros. Cultura: um conceito antropológico. 67, Acultura condiciona a visão de
mundo do homem. 14 ed. Rio de janeiro.
Por Kênya Martins
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